Polícia Civil prende grupo que vendia lubrificante vaginal à base de maconha

Foto: Polícia Civil do DF
Na terça-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um grupo suspeito de comercializar derivados de maconha para uso humano e animal. Entre os produtos ilegais, estava um lubrificante vaginal feito à base de cannabis, conhecido como “Xapa Xana”, que era vendido pela internet por R$ 929 e distribuído pelos Correios para todo o país.
A operação, chamada “Aruanda”, resultou na prisão de quatro pessoas em Brasília e Pirenópolis, Goiás. A Delegacia Especializada em Repressão às Drogas (CORD) afirmou que é a primeira vez que apreende esse tipo de material. Todos os produtos confiscados serão incinerados.
Além do lubrificante, o grupo também comercializava alimentos como chocolates e brownies contendo maconha, e há suspeitas de que vendiam produtos à base de cogumelos alucinógenos. Os suspeitos alegavam que seus produtos poderiam “curar” diversas doenças e até realizavam diagnósticos e prescrições, praticando ilegalmente a medicina e curandeirismo.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás e dos Correios, que auxiliaram na investigação.