Ministério da Saúde confirma quatro casos da gripe K no Brasil e reforça importância da vacinação
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O Ministério da Saúde confirmou, na quinta-feira (18), quatro casos da chamada gripe K no Brasil, uma variante do vírus Influenza A (H3N2) que apresentou maior circulação nos últimos meses de 2025. De acordo com a pasta, um dos casos foi identificado no estado do Pará e está relacionado a uma viagem internacional. Os outros três registros ocorreram no Mato Grosso do Sul e seguem em investigação para confirmação da origem da infecção.
Segundo o ministério, as vacinas contra a gripe disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) seguem sendo eficazes na proteção contra formas graves da doença, inclusive aquelas causadas pela variante K. A recomendação é que pessoas pertencentes aos grupos prioritários mantenham a vacinação em dia.
Entre os grupos mais vulneráveis estão idosos, crianças, gestantes, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde, que apresentam maior risco de complicações em caso de infecção pelo vírus influenza.
A pasta também demonstrou preocupação com a hesitação vacinal, fenômeno observado em países da América do Norte e que tem contribuído para o aumento da circulação do vírus. Conforme o Ministério da Saúde, a baixa adesão à vacinação eleva significativamente o risco de surtos, especialmente em períodos de maior transmissão.
A chamada gripe K não é provocada por um vírus novo. Trata-se de um subclado da Influenza A (H3N2), um dos tipos mais associados a surtos e quadros mais graves de gripe. Até o momento, não há evidências de que essa variante cause sintomas mais severos do que os já conhecidos. No entanto, especialistas observam uma circulação mais intensa e antecipada em relação ao padrão esperado no hemisfério norte, o que pode resultar em aumento de internações.
Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum e incluem febre, dores no corpo, tosse e cansaço. O ministério alerta para sinais de agravamento, como falta de ar e piora rápida do estado geral de saúde, situações que exigem a procura imediata por atendimento médico.
Além da vacinação anual, o Ministério da Saúde reforça a adoção de medidas preventivas, como o uso de máscara por pessoas com sintomas gripais, a higienização frequente das mãos e a manutenção de ambientes bem ventilados, especialmente em locais fechados.

